Quem Pode Ser Perito Judicial? No sistema jurídico, o perito judicial desempenha um papel crucial ao fornecer esclarecimentos técnicos e científicos em processos legais. Ele é um auxiliar da justiça, juntamente com outras figuras como o escrivão, o diretor de secretaria e o oficial de justiça. Apesar de ser uma atividade pouco conhecida, ser perito judicial pode ser uma opção interessante e acessível para profissionais com formação superior em diversas áreas. Neste artigo, exploraremos em detalhes quem pode se tornar um perito judicial, os requisitos necessários e as vantagens dessa atividade.
Quem Pode Ser Perito Judicial
A função de perito judicial pode ser exercida por profissionais liberais, aposentados e empregados de empresas em geral, desde que possuam formação superior na área específica da perícia a ser realizada. Diversas profissões se enquadram nessa categoria, tais como administradores, contadores, economistas, engenheiros, médicos, profissionais ligados ao meio ambiente, engenheiros e médicos do trabalho, corretores de imóveis, fisioterapeutas, odontólogos, profissionais da área de informática, químicos, agrônomos, biólogos, arquitetos, entre outras.
Características da Atividade de Perito Judicial
A atividade de perito judicial possui algumas características que a tornam atrativa para aqueles que buscam segurança em uma atividade profissional paralela. Dentre essas características, destacam-se:
- Flexibilidade de horários: O perito judicial tem a liberdade de organizar seus horários de trabalho de acordo com sua disponibilidade, o que possibilita conciliar a atividade de perícia com outras obrigações profissionais ou pessoais.
- Prazos relativamente largos: Ao contrário de outras atividades profissionais que exigem entregas imediatas, a atividade de perito judicial geralmente possui prazos mais longos para a elaboração dos laudos, o que proporciona um ambiente de trabalho menos estressante e mais controlado.
- Cunho solitário da atividade: O trabalho do perito judicial é realizado de forma independente, sem a pressão de superiores ou metas a serem cumpridas. Isso permite ao perito exercer sua função de maneira mais livre e autônoma.
Acesso ao Mercado de Perícias
Apesar da importância da atividade de perito judicial, muitas faculdades não fornecem informações suficientes sobre o mercado e as oportunidades disponíveis nessa área. Com a leitura dos livros ou a participação em cursos específicos, o interessado pode adquirir os conhecimentos necessários para ingressar nesse mercado e obter sucesso logo nas primeiras perícias.
Como se Tornar um Perito Judicial
Para se tornar um perito judicial, é necessário ter formação superior na área em que a perícia será realizada e registro no conselho profissional correspondente. Como CREA, CRC, CRA, CORECON, CAU, CRM, CRECI, entre outros. Cada profissão possui suas próprias especificidades e áreas de atuação dentro da perícia judicial. Por exemplo, médicos realizarão perícias relacionadas à medicina, engenheiros atuarão em perícias de engenharia, e assim por diante.
É importante ressaltar que o perito judicial não é um funcionário público, mas sim uma pessoa designada pela justiça para fornecer um laudo técnico. Ele pode atuar nas três esferas da justiça (Estadual, Federal e do Trabalho) simultaneamente e em diversos processos ao mesmo tempo, sem limite de número. Essa flexibilidade permite que o perito expanda sua atuação e tenha um maior volume de trabalhos.
Outro ponto importante é confeccionar um currículo que chame atenção dos magistrados e que, consequentemente, faça você iniciar na vida de perito judicial.
Conclusão
Ser perito judicial é uma atividade acessível a profissionais com formação superior em diversas áreas. Além de proporcionar flexibilidade de horários e prazos mais longos, a função de perito judicial permite a atuação em um mercado pouco explorado e com grande demanda. Com dedicação e aquisição de conhecimentos específicos, é possível alcançar o sucesso como perito judicial e contribuir para a justiça e a resolução de questões técnicas e científicas nos processos legais.