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Nomenclatura para Inventário de Riscos do PGR

Nomenclatura para Inventário de Riscos do PGR

Depois de aprender sobre os itens obrigatórios na elaboração de um PGR, Inventário de Riscos e Plano de ação, chegou a hora de aprofundar o levantamento de riscos para o programa e descobrir de onde podemos tirar a nomenclatura para Inventário de Riscos do PGR.

Diretrizes adicionais

Aqui estão algumas diretrizes adicionais para ajudá-lo a identificar os riscos incluídos no seu PGR:

  1. Legislação e Normas: É importante consultar legislações e normas específicas para sua indústria ou localidade. Por exemplo, as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho são uma fonte valiosa de informações sobre riscos em diferentes setores.
  2. Histórico de Acidentes: Analisar o histórico de acidentes e incidentes anteriores na sua organização é uma maneira importante de identificar riscos específicos que já causaram problemas no passado. Isso pode ajudar a prevenir a recorrência desses incidentes.
  3. Avaliação de Processos e Tarefas: Examine os processos e tarefas realizados na sua empresa. Identifique quais etapas ou atividades podem apresentar riscos. Isso pode incluir operações industriais, transporte, manutenção de máquinas, etc.
  4. Feedback dos Funcionários: Os funcionários que estão diretamente envolvidos nas operações são uma fonte valiosa de informações sobre riscos. Eles podem fornecer informações sobre condições de trabalho, equipamentos defeituosos, práticas inseguras, etc. Realizar entrevistas ou pesquisas com os funcionários pode ser útil.
  5. Análise de Produtos Químicos: Se a sua organização utiliza produtos químicos, é importante realizar uma análise detalhada dos riscos associados a esses produtos. Isso pode incluir a revisão das fichas de segurança dos produtos químicos (FISPQ) e a identificação de medidas de controle apropriadas.
  6. Tecnologia e Inovação: À medida que a tecnologia evolui, novos riscos podem surgir. Esteja atento às mudanças tecnológicas em seu setor e como elas podem afetar a segurança dos trabalhadores.
  7. Benchmarking: Pesquise o que outras organizações similares estão fazendo em termos de gerenciamento de riscos. Isso pode fornecer insights valiosos sobre os riscos comuns em seu setor.

Lembre-se de que a identificação de riscos é um processo contínuo, e o PGR é atualizado regularmente para refletir qualquer mudança nas condições de trabalho ou novos riscos identificados.

De onde devo tirar os riscos para elaboração?

Não há uma padronização de riscos, nem mesmo uma padronização na nomenclatura que devemos usar, então de onde devo tirar os riscos para elaboração? Como consultor técnico na elaboração de documentos de segurança, utilizo a antiga tabela 23 do esocial, versão 2.5. Trata-se de uma tabela que nunca entrou em vigor, mas é muito completa, onde são expostos os 5 tipos de riscos: Físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.

A partir desta tabela, e com auxílio dos anexos da NR 15 e ACGIH, conseguimos elaborar um inventário de riscos robusto.

Por que utilizar essa tabela?

Padronizar a nomenclatura para Inventário de Riscos do PGR evita se deparar com riscos com o mesmo significado mas escritos de maneira diferente, por exemplo – Ruído.

Constantemente vemos o risco em documentos de segurança apresentados como: Ruído, Ruído contínuo, Barulho, etc. Não há uma padronização, bem como não há um local que informe como devemos nomear os riscos. Diante disso a utilização da tabela, ainda que não oficial, visa padronizar a nomenclatura.

Imagine uma empresa de consultoria com 2 engenheiros, 3 técnicos, cada um faz um documento com uma nomenclatura. Digamos que um deles sai no meio da elaboração de um documento, como continuar o trabalho?

Não indico utilizar a codificação existente na tabela original, uma vez que pode causar confusão em relação aos agentes nocivos do eSocial. Se, por ventura, quiser a tabela original, com a codificação, solicita por email.

Abaixo, a listagem de riscos para PGR que costumo utilizar:

<Relação de riscos físicos aqui>

<Relação de riscos químicos aqui>

<Relação de riscos biológicos aqui>

<Relação de riscos ergonômicos aqui>

<Relação de riscos de acidentes aqui>

Fonte: https://www.gov.br/esocial/pt-br

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César Vergani

Engenheiro Mecânico, Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho, Ergonomista, Perito Judicial em causas trabalhistas, previdenciárias e mecânicas. Mais de 1500 nomeações judiciais e mais de 5000 diligências periciais. Consultor em segurança do trabalho. Pai da Theodora.

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